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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Segurando o xixi : )


Meu Deus!!!!

Há quanto tempo não vivo dias corridos assim? Há muito, pois nem me lembro do último.

Se hoje tivesse trinta horas, ainda não consegueria fazer tudo.

Voltei para casa com vontade de continuar trabalhando. Uau! Não acredito no que acabei de escrever (rs) !

Entrei mais cedo, não fiz meu horário de almoço e ainda saí mais tarde, um exemplo de trabalhadora não é? (UuUuUU...)

Aposto que se os políticos tivessem toda essa disposição, talvez hoje eu não precisasse trabalhar tanto, mas já que a realidade é cruelmente diferente, cá estou - "o pózinho da rabiola".

A maior dificuldade de hoje vejam só, não foi calcular orçamentos muito menos resolver complicações de notas fiscais (o que geralmente acaba com minha força mental), mas sim, um probleminha que normalmente resolvo no máximo em três minutos - fazer xixi !

Ir ao banheiro hoje foi como tentar andar de moto sem antes se quer ter montado numa bicicleta, missão impossível.

Já estava dando risada sozinha, de nervoso é claro!

Toda vez que tentava seguir rumo ao banheiro ... Tririririiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! Aquele fax irritante e perturbador de xixi's alheio tocava, ai que raiva que me dava.

Enfim, às 18:30 finalmente a missão foi cumprida, missão essa que teve seu início aproximadamente às 13:00h .

Ai ai ... fico por aqui, um tanto quanto aliviada.

M.C.N.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Faala Marielen... faalaaa!!! : )


Estava fazendo "nada" aqui no computador enquanto ouvia uma conversa da minha mãe com a mala da minha irmã na cozinha.

Continuei fazendo nada, só que agora prestando um pouco mais de atenção no que as duas falavam .

Na cozinha...

Mala - Ain mãe mas o Bryan é tão bonitinho, precisava ver que belezinha ele indo me buscar com o pai no cfc.

Mãe - Ele é bonitinho mesmo, ele fala bastante?

Mala - Ele é lindo, mas não fala muito bem ainda.

Mãe - Nossa! Mas ele tem três anos e ainda não fala bem?

Mala - Não muito, troca algumas coisas ainda.

Mãe - A Marielen começou a falar antes de fazer um ano.

Com dois anos, quando ía fazer alguma graçinha (tipo: óóó que coisinha maisi fofinha da mãe) ela já me corrigia rsrs . Se continuasse naquele ritmo não sei o que essa menina seria hoje.

Na fila do banco, no consultório médico, em casa de estranho, no ônibus, não importava onde era ou quem estava lá, ela puxava papo com todo mundo e a conversa era mais ou menos assim:

... 1990

Eu - Oi!

Estranha - Oi!

Eu - Que que você têm na sua bolsa?

Estranha - Risadinha sem graça, hehe...

Eu - Sabia que eu também tenho uma bolsa? É, ganhei da minha tia, é linda, amanhã se vier aqui de novo eu te mostro tá?

Estranha - É mesmo? Que legal, deve ser linda mesmo!

Eu - Sabia que minha mãe tá grávida?

Estranho - Verdade?

Eu - é sim, tem um bebê lá dentro da barriga dela, o médico que falou.


E por aí vai...


Graças a Deus hoje não sou tão cara de pau, falante sim, sem noção nunca!

Antes era bonitinho ser desse jeito, mas imagina se isso não tivesse mudado? Iriam me perguntar se fui vacinada com agulha de vitrola rsrs !!!

Falando nisso, melhor parar por aqui.


M.C.N.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Que mané espiadinha !


E lá vamos nós outra vez ...
Falar mal do Big Brother virou moda, todo mundo fala, mas no fundo no fundo, quem nunca deu uma espiadinha hein?
Prometi pra mim mesma que esse ano não iria cair nas garras da Rede Globo, não mesmo!
BBB é igual novela, enquanto não se vê nenhum capítulo tudo beleza, mas se assistir um dia já era, no outro dia você já quer saber se o cara bonitão vai ficar com a loira ou com a morena (que provavelmente posará pra play boy quando sair, é sempre assim!).
Não tem jeito, a curiosidade está no sangue do brasileiro.
Se falar da vida dos outros já deixa muita gente feliz, imagine então acompanhar a vida dos outros pela tv, é realmente tentador.
Pedro Bial...
Poxa Pedrão, logo você um jornalista tão culto e competente, no comando de algo que de cultural não tem nada, e pior, sendo obrigado a falar aquela frase ridícula: Vamos dar uma espiadinha?
Aaaaaa por Deus viu, não aguento mais isso!
Rede Globo nessa você não me pega!

M.C.N.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bom de olfato.


Recebi essa história por e-mail e precisava compartilhar.
Christian não é o tipo de amigo com quem se vive parte da vida, e depois de algum tempo finge não te conhecer.
O cheiro diz tudo!

M.C.N.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O desfecho

Pra finalizar...
O homem do canivete era seu Manoel, segue a ficha:
Manoel Almeida, aproximadamente cinquenta anos, casado há trinta e oito, nordestino, pai de um casal (que de acordo com ele são lindos), trabalhador rural.
Agora como eu o conheci...
Há uns dois anos atrás estava ajudando na papelaria, época de volta às aulas é uma loucura!
O que não é surpresa pra ninguém, é minha mania de falar e pegar amizade com as pessoas que atendo (muitas delas se tornaram íntimas, e hoje são realmente amigas) e foi chamando a senha vinte e quatro que este senhor caiu na minha rede!
Parece mentira, mas me lembro do número da senha. Assim que o chamei ele logo fez uma piadinha com um sotaque que vou tentar descrever : - Pelamor de Jésuis minina rali baxu ésse numro, qué que vaum pensa di mim? rs
Soltei um risadinha e me lembrei do meu pai (um dia explico), já imaginando o que viria na sequência.
Pra resumir o que já deveria ter sido um resumo, fiquei uns quarenta minutos atendendo e conversando com o Mané*, foi o tempo suficiente pra saber quase toda sua vida e me encantar com ela.
Ele havia me explicado que na cidade em que morava assim como em boa parte do nordeste, a terra era seca demais, por isso fazia três anos que não conseguia emprego já que ele trabalhava com plantações.
Muitos homens, pais de família, deixam suas cidades para trabalharem em safras no interior paulista, e foi assim que o Mané* veio parar aqui.
Durante a proza eu o ajudei a escolher os materiais que levaria pra seus filhos, uma menina de doze anos e outro de oito. Escolhemos e separamos os cadernos, lápis, estojos e tudo mais tinha direito, nada do mais caro pois ele não queria luxo (dizia exatamente assim) mas tudo muito bonito pra combinar com o jeitinho que imaginei que fossem os filhos.
Era fim de safra e os trabalhadores estavam esbanjando dinheiro no comércio, precisavam aproveitar, pois no dia seguinte todos embarcariam de volta pra casa.
Atender o Mané foi tão agradável, que ri praticamente os quarenta minutos com as piadas que me contava cada vez que dizia o preço de alguma coisa, e foi rindo que ele se dirigiu ao caixa, e rindo ele foi embora...
Rindo eu estava, até me dar conta de que ele havia deixado a mercadoria na papelaria, e é exatamente aí que começa a outra parte da história.
Corri atrás dele mas, assim que cheguei na praça, meu DEUS!!! Haviam tantos nordestinos lá que seria praticamente um milagre encontrá-lo (essa é a parte em que eu fico triste).
Voltei toda chateada pensando na decepção que ele teria quando fosse revirar suas sacolas (que não eram poucas) e desse conta do acontecido. Já pensou se não conseguisse voltar pra buscar os materiais dos seus filhos?
Cheguei em casa e contei pra minha mãe, logo depois me lembrei do meu tio que trabalhava na Usina e que talvez pudesse me ajudar.
Batata!
Consegui o contato do chefe dos cortadores, o cara que iria acompanhá-los na viagem de volta. Por sorte, ele conhecia o Sr. Manoel Almeida, e fez a gentileza de buscar as sacolas do Mané* e entregá-las em mãos.
Pra terem idéia da loucura que foi tudo isso, o ônibus deles iria sair às 12:00, o cara chegou na papelaria 11:30, nesse meio tempo eu já estava com o coração na mão.
Depois de alguns meses reencontrei o chefe deles (o salvador da pátria rs), ele me descreveu a felicidade do Mané ao saber do meu esforço em entregar suas coisas, feliz mesmo fiquei eu, em saber que tudo que escolhi e separei com tanto carinho chegaria nas mãos de seus donos.
Ah, já ía me esquecendo, assim que chamei a senha vinte e quatro, a primeira coisa que vi foi algo dando reflexo nos meus óculos, era ele, o canivetão cromado do Mané! E foi justamente por ele que o reconheci atravessando o sinal depois de dois anos.
Foi um prazer te conhecer companheiro.

M.C.N.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O vi e revivi ...

É incrível minha sorte no trânsito, incrível! Desvio de todos os carros pra chegar lá na frente e... e... dar de cara com o sinal vermelho, mereço?
Enfim, dessa última vez foi diferente, confesso que estava avançando mesmo com o sinal vermelho, até que fui forçada a parar pois um senhor estava atravessando a rua, nem queiram saber o que veio na minha cabeça naquele momento (ainda bem que minha mãe não lê pensamentos)!
Continuando...
O homem na rua me era familiar, vestia uma calça jeans manchada de barro, uma camiseta de algum candidato à prefeitura, tinha também um canivete cromado, muito bonito por sinal , preso como um celular do lado de fora do bolso da calça.
Perái , peraí ... já havia visto aquele canivete antes, mas onde mesmo?
O sinal abriu, fiquei com o canivete e a feição daquele homem gravado na mente.
Hoje conversando com o pessoal do escritório, me lembrei de um acontecido (como diria meu avô) e advinhem quem era o pesonagem da história?
Não, eu não! Era ele, o senhor do canivete.
Como a história é meio longuinha, acabo de contar em outro momento, afinal, alguém precisa trabalhar pra economia girar, e como eu sempre digo, esse alguém sou sempre eu!

M.C.N.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Diariamente ...



Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora
Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador
Para o Pará e o Amazonas: látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria
Para o presente da noiva: marzipã
Para Adidas, o Conga: nacional
Para o outono, a folha: exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol
Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois
Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts
Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã
Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser "mother": melancia
Para abrir a rosa: temporada
Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen
Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: amnésia
Para estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado
Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso
Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagin
Para a comida das orcas: krill
Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você, o que você gosta:Diariamente.


M.C.N.

sábado, 3 de janeiro de 2009

New Year dialeto novo!



Só de pensar no que vou escrever nas próximas linhas já tenho vontade de rir! rsrs

Esperei o ano todo pelo dia 31 janeiro. Haviam três opções de lugares em que eu poderia passar a virada tão esperada :
1º Casa do Tio com a família.
2º Casa do amigo da minha amiga em Limeira , com mais um monte de gente que eu não conhecia (deu pra entender né?).
2º Avenida Paulista com minha irmã e alguns amigos. (Essa na verdade estava em 1º lugar pra mim, mas vamos continuar na ordem dos convites).
Se fosse você qual opção escolheria?
Não, eu não fui pra Paulista.
Limeira é um lugar digamos... bem... me fojem as palavras pra descrever a cidade que me acolheu no ano novo.
Enfim, me camuflei no meio daquela galera diferente que nunca havia visto na vida.
Assim que cheguei na casa do "amigo da minha amiga"(que depois também se tornou meu amigo) dei uma olhada 360º (com ajuda do óculos, é claro!) e pensei : -Meu Deus, se minha mãe me visse aqui acho que me pegaria pelos cabelos. Rapidamente dei uma ajeitada no cabelo como quem não quer nada e continuei o que estava fazendo .
Foi uma noite bastante interessante, com pessoas ainda mais interessantes, todas demasiadamente diferentes de mim, exatamente por isso adorei tudo aquilo.
Ah, já ía me esquecendo... falando em adorar, uma coisa de fato me chamou atenção, aquilo sim eu adorei, o dialeto particular daquele pessoal.
Sério, não sei de onde conseguiram tirar tanta asneira, e o pior, encontrar uma rima pra ela e ainda formar uma frase que me encantasse, os "caras" são bons mesmo!

Segue aqui um antigo registro ultra-secreto do dialéto dessa tribo, que talvez tenha que apagar caso um deles descubra, leiam enquanto é tempo!
*
Suave na nave
De boa na lagoa (canoa)
Tranquilo no quilo (como um grilo, no asilo, no mamilo)
As pampa na rampa
Firmão no galpão (busao, macarrao corrimao)
De leve na neve
Irado no gado
Na moral no matagal
Legal no bananal
Suavão no camburão
Seguro no muro
Firmose na apoteose
Sem drama na cama
Firmeza na represa
Sossegado no mercado
Td certo no deserto
Relax no durex
Joia na Jibóia
Realiza na briza
Sussa na montanha russa
Relaxa na bolaxa (ou graxa)
Se pá no maracujá
Joinha na prainha
Se orienta na polenta
Light na night
Tudo em cima na piscina
Bem no armazém
Manero no putero
Demoreba na budega
De boresta na palestra
A brisa no para-brisa
Nice on the ice
Conosco não há enrrosco
Comigo não tem perigo
Ossário no armário
É quente no dente
Parado no alambrado
Relaxado no maxado
Se toca na tapioca
No Grau do Bacalhau
Avonts no bronx
De Bobeira na Ladeira
Stayle no Baile
Triste no alpiste

PS: A primeira frase que disse à minha mãe assim que ela abriu a porta pra mim quando voltei de Limeira foi: - E aí mãe, suave na nave? rsrs

M.C.N.